segunda-feira, 11 de abril de 2011

5 dias em Lombok

Claro que é pouco tempo e que não foi suficiente pra fazer tudo o que eu queria. No fundo nunca é. Sempre se poderia fazer mais, e talvez isso seja bom, uma desculpa para voltar um dia.

A ida para Lombok foi estressante: 3 horas de ônibus até Padangbai, compra da passagem do ferry pro destino errado (venderam falando que o ferry ia até Senggigi, mas uma vez dentro fomos informados que ia até Lembar, a duas horas de distância de Senggigi), 4 horas de viagem de ferry e mais 2 horas até o destino certo – Sire Beach, há 15 minutos de Senggigi. O stress todo valeu a pena: praia deserta, areia branca com corais e ao fundo o monte Rinjani, que infelizmente não pude subir pois requer no mínimo 2 dias, sendo 3 o ideal.

Sire Beach, com Rinjani ao fundo.


Ir para outra ilha da Indonésia é praticamente como ir para outro país: muda paisagem, muda cultura, o comportamento das pessoas é completamente diferente. As praias em Lombok são definitivamente mais bonitas que em Bali, boas para mergulho e ao sul, como em Kuta Lombok, boas para surf. Mas as pessoas em Bali são muito mais agradáveis e simpáticas, e na minha opinião isso se deve a religião e filosofia de vida: tirando Bali, onde a maioria é hindu, a maior parte das 17 mil ilhas da Indonésia são muçulmanas. Para quem não sabe, a Indonésia é a maior nação Islâmica do mundo. Nada contra os muçulmanos, e aqui eles também não são tão radicais como por exemplo no Egito – dificilmente eles tem mais de uma esposa, as mulheres usam o véu na cabeça mas nunca cobrem o rosto inteiro, se vê maior integração entre homens e mulheres. Mas ainda assim os hindus me parecem mais felizes.

Mas voltando à viagem, foram 2 dias em Sire Beach e 3 em Kuta Lombok. Kuta é ótima para quem está aprendendo a surfar: na beira da praia não tem onda, tem que pegar um barco para passar as barreiras de corais e surfar em alto mar. E isso é bom porque para iniciantes - ou pelo menos no meu caso - leva-se um tempo para sentir segurança e ficar de pé na prancha, e quando fica-se de pé já é hora de descer porque a onda está chegando na areia. Em alto mar dá pra seguir com a onda até onde quiser, desde que se esteja ciente de que depois se tem que nadar de volta – o que é a pior parte. Não podiam inventar uma prancha com um motorzinho atrás, hein? Seria tão mais fácil...

Barcos a espera de turistas.

Em alto mar.


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