Um dos lugares mais bonitos do Vietnam. A cidade fica nas montanhas, e me lembrou Gramado, um pouco por causa das construções e outro bocado por causa da névoa que encobria a cidade. Não era pra estar frio, mas dei azar e não só estava frio como chovendo. Até que foi bom sentir um friozinho, porém seria melhor se estivesse mais preparada. Mas claro que a lei de Muphy não poderia falhar: na única vez que viajei sem todas as minhas coisas – deixei quase tudo em Hanoi na casa da Erika – precisei delas.
As principais atrações em Sapa são os vilarejos próximos, onde se pode ver diferentes tribos vietnamitas. Geralmente se vai a pé até essas tribos através de trilhas, mas desanimei dessa programação por causa da chuva e acabei indo de moto visitar a mais distante e a pé só em uma delas, que exigia só 3 quilômetros de caminhada (6 considerando ida e volta). A paisagem nos caminhos para as vilas é indescritível: montanhas com terraços de plantações de vegetais por todos os lados.
Caminho para o vilarejo de Cat Cat. |
Caminho para Ta Phin. |
Não é realmente necessário ir até as vilas pra ver as tribos, pois elas se encontram por toda a parte na cidade. Ficam em volta dos turistas vendendo bordados lindos feitos por elas mesmas, mas com uma insistência quase infantil: “quanto tu me paga?” “Não não, não quero comprar.” “Quanto tu me paga?” “Quanto tu me paga?”
O povo dessa região é geneticamente e culturalmente diferente do resto do país, e dizem que por ter a pele mais escura são bastante descriminados nas outras regiões, e por isso estão destinados a viver ali para sempre. Eu achei eles mais bonitos, as roupas das tribos são lindas e os bebês tem uma carinha redondinha, usam toucas e são carregados nas costas das mães ou das irmãs mais velhas.
No fundo, fiz menos em Sapa do que eu deveria, mas aproveitei pra botar o blog em dia e ficar debaixo do edredon fofinho de penas de ganso que o meu hotel de 15 reais oferecia! :)
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