Durante o período de chuva (de novembro a abril), Darwin recebe a visita constante de ciclones, como o último, Carlos, que segundo os darwinianos foi só um vento forte, e não um ciclone de verdade. O resultado pode-se ver até agora: são diversas árvores enormes caídas em ruas e parques da cidade. Mas nada se compara ao Tracy.
Uma das árvores caídas em Darwin. |
O ciclone Tracy chegou em Darwin no Natal de 1974. Naquele tempo, a arquitetura predominante eram casas de palafitas, Darwin era um balneário de férias para muitos australianos. O ciclone destruiu 70% da cidade, inclusive construções de pedra, que hoje viraram pontos turísticos. Mas o mais incrível foi o processo de reconstrução. Depois do ciclone, a cidade inteira foi evacuada e os habitantes só voltaram quando já estava tudo pronto novamente. O museu de Darwin tem uma sessão bastante extensa sobre o Tracy, mostrando o antes e o depois, e com uma pequena sala onde se pode ouvir o som do ciclone (o que deve ser bastante assustador até hoje para quem presenciou o evento).
Ruínas da antiga prefeitura. |
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